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segunda-feira, 23 de agosto de 2010




O que faz uma escrava sexual, meu poeta?


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Poeta Libertino Bom dia, de Sade. Primeiro tem que entender que escravatura e escravidão não são a mesma coisa. A sujeição sexual não implica falta de liberdade individual e, filosoficamente, os Dom que disso se servem não perceberam nada do Livro. Provavelmente, nem o leram. Vão apenas atrás de blogs e de tertúlias que reflectem modas, mas desprovidas de sentido, e esperam assim enredar submissas novatas que lhes esvaziem os tomates. Ser escrava não é nada disso. Passo a explicar...
Ontem às 07:27 · Curtir
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Poeta Libertino Ser escrava não é privação, é evolução para uma nova liberdade. A liberdade consciente de assumir que sente prazer sexual na submissão e na dor. Por isso, nunca deve anular a sua própria vontade. A mulher que já está preparada para ser escrava, nunca se anula. Nunca! E até na escolha de quem a domina deve fazer uso dessa liberdade, a de escolha. Um Dom Superior é o que ama a dor da escrava com a mesma intensidade que numa relação dita "normal" amaria a mulher que nada mais conhece senão a posição de missionário.
Ontem às 07:32 · Curtir
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Poeta Libertino Ao dominá-la entrega-se ao prazer da mulher que idolatra, como ela deseja, sabendo que o veículo afrodisíaco dela são a submissão e a dor. Só depois de ambos entenderem o sentido dessa relação de entrega e respeito, é que estão preparados para experimentar os Novos Prazeres. Em conclusão; o que deve fazer uma escrava? Estar consciente da sua vontade e nunca deixar de ser fiel a si mesma. "Faz o que tu queres", é a Lei. Porque verdadeiras escravas, de Sade, são aquelas que por vergonha ou covardia não assumem o seu Prazer.

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