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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Madame de Sade lia histórias enquanto seu marido cometia atrocidades em nome do prazer...
Se pensarmos para além do bem e do mal, para além do pensar judaico/cristão, entenderíamos de forma diversa o mal em si. Criamos o conceito do mal para nos afastarmos do grande perigo que é encararmos nossos próprios demônios. Nada esta fora de nós, nossas fantasias são nossas, vieram de dentro. Portanto temos aí uma divisão entre o mal dentro e o mal fora. O mal dentro nós nos é altamente familiar e a medida não existe. Dentro de nós o mal não tem limite. Por fora o mal é gerenciado com o nome de poder. E aí entram os limites e leis e a ferramenta básica do Demo: o dinheiro. Com a moeda compro almas. Admitamos isso é fato. Uma pessoa muito rica compra o que quer até o consentimento da sociedade em relação aos seus atos , sejam eles pérfidos ou não. Compro meu direito de exercer o mal com a moeda do Tinhoso e exerço-o na rapidez da lâmina da espada, na imparcialidade do fogo, na astúcia da água e na onipresença do ar.