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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Cerimônia de encoleiramento

Poucas coisas no BDSM são mais significativas do que a coleira usada por uma submissa que tem Dono. É o símbolo externo de compromisso feito entre um Dominador e uma submissa, uma marca de propriedade.


A Cerimônia
A submissa caminha em direção ao seu Dono e revela sua vontade de viver sua vida pelas regras do BDSM. "Senhor quero fazer do BDSM o meu estilo de vida"
O Dominador a aguarda com a coleira que será colocada na submissa. Toca um sino anunciando o inicio da cerimônia. A submissa caminha em direção ao seu Dono.
Um segundo sino toca... O Dominador entrega a coleira nas mãos da submissa.
A submissa com a guia na mão faz o seguinte juramento: "Eu O ofereço esta guia para que me guie e me dirija pela minha vida. É meu desejo pertencer ao Senhor e segui-lo por onde achar que devo".
O Dominador pega a guia da mão da submissa e declara... "Eu aceito esta guia como símbolo de sua entrega e prometo guia-la seguramente pelos caminhos da vida. Você me pertence e eu farei de tudo para protege-la em minha jornada".
O Dominador pede a submissa que se ajoelhe a sua frente e pega a coleira para colocar em seu pescoço. "Você ajoelha-se aos meus pés e aceita este símbolo de minha propriedade como uma marca para nós e para os outros que encontraremos em nossa jornada?"
A submissa se ajoelha, cabeça alta, porem olhos baixos. Será a ultima vez que será "pedido" para ela ajoelhar-se. "Me ajoelho como sinal de minha submissão e aceitação de sua coleira. Eu a usarei com orgulho por todos os meus dias, Senhor".
Ele então coloca a coleira e diz "Você agora me pertence".
"Eu agora a pertenço, Mestre". É a primeira vez que a palavra Mestre será usada na cerimônia.
Dominador, então diz: "Eu aceito sua vontade de me servir e aceito os segredos de seu coração. Vou honrar seus desejos e necessidades. Você me pertence e é, portanto, parte de meu corpo, da minha alma e de meu destino".
Submissa... "Eu aceito suas condições e respeito os segredos de seu coração. Vou ama-lo e honrá-lo enquanto o sirvo da melhor maneira que conseguir. Abrirei minha cabeça e minha alma tendo certeza que quer sempre o melhor para mim. Minha submissão ao senhor é um presente dado com prazer e não deverá nunca se tornar um fardo. Sou agora parte do senhor e respeitarei isto, já que agora nós tornamos um".
O Dominador prende a guia a coleira e com um leve puxão, simbolizando a nova condição de Mestre e sub, "comanda" que ela levante-se. Os sinos tocam anunciando um novo vinculo formado. Ele a beija. O casal se abraça mostrando o afeto entre eles. O Mestre oferece uma jóia a ser usada quando a coleira é imprópria.
O encoleiramento é algo levado a serio na comunidade BDSM e o significado deste não deve nunca ser esquecido.
retirado do blog "O reino de K"

3 comentários:

  1. Gostei muito...
    Sou submissa e fui escrava encoleirada até recentemente, quando o meu Dono se foi embora, encoleirou outra escrava, e eu fui a ultima a saber, apesar do contrato de exclusividade mútuo que ele acordou comigo, 3 anos e meio antes. Descobri pela internet e ainda estou em choque, já que nao me desencoleirou nem veio ter comigo até agora - 2 meses depois.
    Portanto, ao ler isto - fico comovida.
    A minha coleira com ele foi um branding com as suas letras, a meu pedido, como prova do meu amor e dedicação eternos.
    Há coisas com que ninguém devia brincar e um Dono para mim devia ser um herói!

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  2. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra...
    Bom, é belíssimo imaginar que um DOM ou DOMME terá com vc (submissa) um amor, um compromisso, além do que a sociedade em que vivemos têm.
    Nooooooooossa, como eu adoraria acreditar nisso e nisso colocaria todo o meu ser, mas, vamos preservar o que nos resta de racionalidade: pessoas são pessoas e não são melhores ou piores (acho) por serem baunilhas ou viverem BDSM. Relações são iniciadas e desfeitas. Juras são quebradas. Eu só creio que, por sermos mais libertos de certos grilhões dos baunilhas, devemos, na mesma proporção, ser mais honestos com nossosparceiros...Se a relação findou, que a anunciemos e logo! Mas, esperar que TODOS tenham a maturidade de viver desta forma, francamente é utópico, Somos Seres Humanos!

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